Main

março 08, 2008

Agressividade do Adolescente e Tamanho da Amígdala

adolescenteamigdala.jpg

O psicólogo Nicholas Allen, da Universidade de Melbourne, Austrália, filmou 137 adolescentes de 11 a 14 anos enquanto eles discutiam com os pais sobre assuntos "explosivos", tais como a hora de ir para a cama, deveres escolares, uso do computador, etc. O nível de agressividade demonstrado pelos adolescentes nessas discussões também foi comparado ao tamanho das amígdalas cerebrais (não confundir com as amígdalas palatinas...).
Foi observada uma correlação entre o tamanho das amígdalas e a agressividade do adolescente.
Parece que o crescimento descompassado das amígdalas e do córtex pré-frontal poderia explicar fases de maior agressividade durante o desenvolvimento e a passagem da adolescência à vida adulta...
Mais sobre o cérebro do adolescente no sítio do NIH.

fevereiro 27, 2006

Tutor Digital de Neuroanatomia

brain_tutor.jpg

O BrainTutor é um software didático de neuroanatomia publicado pelos mesmos criadores do programa de análise de ressonância magnética BrainVoyager.

O estudante de neuroanamtomia pode visualizar imagens de ressonância nuclear magnética do cérebro humano em 2D ou 3D, com ou sem rótulos.

O programa é gratuito e de uso extremamente intuitivo.

Link
para download do software.

fevereiro 11, 2006

A Verdade Por Trás das Mentiras

Pinocchio 5.jpg
Um novo estudo descobre que os mentirosos têm mais substância branca nos seus cérebros, o que pode contribuir para um distúrbio compulsivo.

Uma criança na fase pré escolar diz à sua professora que os seus pais morreram- uma das mais precoces mentiras de uma mentirosa patológica.

Ao longo dos anos, as mentiras da garota foram tão sérias, tão recorrentes, que ela nunca foi capaz de conservar amigos. Ao longo desse tempo, a jovem, hoje com 19 anos de idade, fingiu ter câncer do estomago, inúmeras gestações e um namorado violento. Tudo mentira.

Agora, cientistas na Universidade da Califórnia do Sul em Los Angeles podem ter fornecido a explicação biológica para esse tipo de mentira.

Yaling Yang e seus colegas identificaram alterações estruturais nas regiões pré-frontais de mentirosos patológicos. Os mentirosos apresentaram um aumento de 22 por cento na substância branca e uma reduç&ailde;o de 41 por cento na razão entre substância cinzenta e branca.

Os achados foram publicados no British Journal of Psychiatry

dezembro 08, 2005

Não Tem "Jeito" Para Negócios? O Problema Pode Estar no seu Cérebro!

moneybrain.jpgOs economistas estão começando a estudar neurofisiologia: com o advento das técnicas avançadas de neuroimagem funcional, a participação de algumas áreas cerebrais no comportamento econômico está sendo posta em evidência.
Uma questão central em economia é por que as pessoas querem o que querem, ou, em termos neurocientíficos, como o cérebro lida com a recompensa. Os estudos de neuro-imagem têm demonstrado que, em resposta à percepção de recompensa, uma região cerebral chamada estriado é ativada de maneiras bastante específicas. O principal neurotransmissor dessa estrutura é a dopamina.
Num estudo publicado em maio de 2005, no Journal of Neuroscience, Brian Knutson e seus colegas da Universidade de Stanford mostraram que, quando uma pessoa considera o valor de um ganho monetário, a ressonância magnética nuclear funcional (fMRI, na sigla em inglês) mostra ativação do estriado. Entretanto, quando os sujeitos ponderavam a probabilidade de receber a recompensa, a atividade era maior no córtex, onde residem as funções "executivas" e o controle dos impulsos. A área cortical ativada era o córtex pré-frontal medial.
"Alguém cujo córtex pré-frontal medial não fosse bem desenvolvido poderia focalizar a sua atenção apenas no tamanho da recompensa e não na sua probabilidade, e assim tomar decisões ruins, como jogar ou apostar na loteria" diz Knutson.
Os mais fantasiosos podem imaginar, no futuro, grandes corporações observando o funcionamento do estriado e do córtex medial pré-frontal dos possíveis clientes para conceder-lhes ou não empréstimos, por exemplo. Mas isso é altamente improvável, por várias razões, além da óbvia dificuldade de colocar o cliente dentro de um aparelho de fMRI. Para a medicina, entretanto, abre-se a possibilidade de detecção de novos desequilíbrios da função cerebral que, se adequadamente tratados, poderiam talvez diminuir o numero de falências...

Leia mais sobre esse assunto no BrainWork, publicação eletrônica da Dana Foundation