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janeiro 31, 2006

Cajal versus Golgi e a Descoberta das Sinapses

Excelente a revisão " A Lot of Nerve " de Susan Lanzoni, dos novos livros:

Nerve Endings: The Discovery of the Synapse. Richard Rapport. 240 pp. W. W. Norton, 2005.

The War of the Soups and the Sparks: The Discovery of Neurotransmitters and the Dispute over How Nerves Communicate. Eliot Valenstein. xviii + 237 pp. Columbia University Press, 2005.

Nessa revisão, é discutida a história dos conhecimentos atuais sobre a transmissão sináptica, desde os debates entre Cajal, que foi o introdutor da idéia da sinapse, e Golgi, que era um ferrenho adepto da teoria reticular, contínua, do sistema nervoso.

Link para o artigo de revisão.

janeiro 30, 2006

Polineuropatias Periféricas: Arquivo para Palm

Criei um arquivo para Palm com as principais características das polineuropatias periféricas: causas, distribuição dos déficits sensitivos e motores, curso agudo ou crônico, etc.

Escrevi em inglés, para que possa ter utilidade para um maior número de internautas.

Para baixar e instalar esse arquivo no seu Palm, clique AQUI

janeiro 27, 2006

Estudos de Tribo Indígena Brasileira Sugerem Habilidades Geométricas Inatas dos Humanos

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Pesquisadores franceses, estudando uma tribo remota da Amazônia, cujos membros jamais tiveram contato com o ensino de conceitos geométricos, obtiveram evidência de que as habilidades geométricas humanas podem ser inatas.

Os índios, da tribo Munduruku, tiveram uma performance surpreeendente em testes de conceitos geométricos básicos, apesar de não terem nenhuma escolaridade!

Link para a notícia em inglês.

janeiro 25, 2006

Ramachandran e A Maior Descoberta Recente das Neurociências

V.S. Ramachandran, um famoso neurologista e neurocientista de origem indiana, radicado nos Estados Unidos, escreve sobre a importância dos "neurônios-espelho" ("mirror neurons") na evolução das qualidades mentais típicas dos seres humanos.

Esse artigo, altamente especulativo porém muito bem escrito, pode ser lido clicando AQUI.

janeiro 23, 2006

Arte e Neurociência

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Confiram, no site interdisciplines.org, uma matéria sobre a "neuro-estética", termo criado por Semir Zeki para designar o estudo das bases neurais da percepção da arte.

Outro cientista que também tem se debruçado sobre esse tema é V. S. Ramachandran.

Link para o artigo sobre Arte e Neurociência.

janeiro 13, 2006

Os Benefícios da Meditação

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O site da revista TIME traz um artigo sobre os benefícios da meditação sobre o cérebro, já comprovados pela ciência.

Este outro site ensina técnicas básicas de meditação.

janeiro 11, 2006

Por que a Memória Episódica se Desenvolveu?

Há um filme da palestra com esse título, ministrada recentemente pelo Prof. Tulving, online na internet.
Assisti hoje e gostei. Nessa palestra, o Prof. Tulving propõe uma teoria com os seguintes pressupostos principais:

  • Os animais não possuem memória episódica, apenas memória semântica;

  • A falta da memória episódica não é incompatível com a sobrevivência, como demonstrado pelos animais, nem com um bom grau de autonomia no dia-a-dia, como evidenciado por pacientes que possuem apenas a memória semântica;

  • A cultura humana só pôde se desenvolver devido à capacidade de pensar sobre o passado e o futuro, o que depende da memória episódica;

  • Recentes estudos de neuro-imagem implicam os lobos frontais na capacidade de pensar sobre o passado.
  • Link para o vídeo da conferência.

    Gmail: Experimentei e Gostei!

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    Estou experimentando o famoso Gmail! Realmente é bastante interessante e muda a nossa maneira de gerenciar e-mails...

    É interessante a filosofia de nunca apagar uma mensagem, e de tê-las organizadas como uma conversa concatenada...

    Também podemos usar o Gmail como um disco virtual de computador que nos acompanha a todos os lugares, via internet...

    Para aqueles colegas neurocientistas e estudantes que tiverem interesse, ainda tenho 10 convites para o Gmail. Para receber um, é só clicar em "comentários" abaixo e escrever um comentário solicitando o seu.

    Terei prazer em enviar esses convites, mas não deixe para solicitar depois, pois eles se vão rapidamente...

    Endel Tulving, Pesquisador da Memória: Biografia, Vídeos e Atividades Online

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    O texto a seguir foi traduzido de uma excelente página da Science.ca sobre esse famoso neurocientista. Inclui vídeos e testes de memória que podem ser feitos online.

    Corria o ano de 1963. Tulving estava de pé escrevendo no quadro-negro. Na sala, alunos do quarto ano de psicologia cognitiva da Universidade de Toronto. Ele está lecionando para oito alunos. Eles estão no quarto andar do recém construído Edifício Sidney Smith, numa longa sala de aula sem janelas. Um quadro-negro estende-se por toda uma parede. Todos estão sentados numa longa mesa. Há um cheiro de tinta fresca. Tulving está ensinando que a memória consiste de duas partes importantes--que armazenar memórias e recuperá-las são funções separadas.

    "Só porque uma pessoa não pode lembrar uma palavra vista um minuto atrás, não significa que a palavra não esteja na memória", diz Tulving.

    Uma aluna pergunta: "Você tem alguma prova disso?"

    Tulving diz, "Mas isso deveria ser auto-evidente."

    Entretanto, ele nota a expressão de dúvida no rosto da aluna. Eles fazem uma pausa para o café e Tulving vai para a sua sala. Mergulhado nos seus pensamentos e preocupado com a situação na sala de aula, ele decide que tem tempo para preparar um experimento simples para demonstrar o que havia dito aos estudantes.

    Quando retorna à sala de aula, ele diz a todos para se concentrarem e ouvirem cuidadosamente enquanto pronuncia vinte palavras conhecidas mas não relacionadas: "Amarelo", "Rifle", "Mesa", "Violino"; e assim por diante. Depois que termina, ele pede à classe que escreva tantas palavras quantas sejam capazes de lembrar. A maioria pode lembrar 8, 9 ou 10. Depois que eles terminam, ele recolhe a folha da estudante cética e nota que ela não se lembrou da palavra "Amarelo". Ele diz: "Não havia uma cor na lista?" Instantaneamente, a estudante diz:"Amarelo!" Ele repete esse procedimento para as outras palavras esquecidas, com o mesmo resultado miraculoso. Finalmente, a aluna que pensava que uma vez que algo estivesse na memória poderia ser sempre lembrado admite, com relutância: "Talvez o sr. tenha razão."

    Link para a página de Tulving na Sience.ca

    janeiro 10, 2006

    Ouvir Música Ajuda a Dormir

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    Esqueça os carneirinhos, da próxima vez que você tiver dificuldade para dormir, tente ouvir um CD de jazz.

    Pesquisadores demonstraram que apenas 45 minutos de música relaxante antes de ir para a cama podem produzir uma noite inteira de sono reparador.
    Os pesquisadores de Taiwan estudaram os padrões de sono de 60 pessoas idosas com dificuldades para dormir. Os participantes do estudo podiam escolher ouvir uma música relaxante antes de dormir ou não ouvir nada. O grupo que ouviu música pôde escolher uma de 6 fitas que continham música suave, lenta- aproximadamente 60 a 80 batidas por minuto- tais como jazz, música folclórica ou de orquestra.

    A audição de música causou alterações físicas que auxiliaram no sono pacífico, incluindo freqüências cardíaca e respiratória mais baixas.


    Link
    para o abstract do trabalho de Lai e Good.

    janeiro 09, 2006

    Abaixe o Volume do Rádio! Anos de Exposição a Sons de Alto Volume Podem Causar Tumor

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    Uma nova pesquisa sugere que a exposição repetitiva a sons altos, durante anos, aumenta o risco de desenvolvimento de um tumor benigno que causa surdez.

    "Não importa se o som vem de anos de exposição ocupacional ou de uma fonte que não seja relacionada ao trabalho", disse Colin Edwards, um doutorando da Escola de Saúde Pública da Universidade de Ohio.

    No presente estudo, indivíduos que foram expostos repetitivamente a ruídos altos ao longo de vários anos apresentaram uma probabilidade que era em média 1,5 vezes maior de desenvolver esse tipo de tumor do que a das pessoas que não tiveram essa exposição.

    O tumor, conhecido como neurinoma do acústico, cresce lentamente e os sintomas tipicamente aparecem ao redor dos 50 anos ou mais. Das 146 pessoas com neurinoma do acústico nesse estudo, duas de cada três tinham 50 anos ou mais.

    O estudo está publicado na versão online do American Journal of Epidemiology e deve sair na edição impressa de 15 de fevereiro.

    janeiro 08, 2006

    Dr. Bravo e Sra. Sorriso

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    Olhando de perto, você pode ver, na face da esquerda, um homem com raiva e, na face da direita, uma mulher com uma expressão facial neutra. Mas as faces podem mudar as expressões e até os gêneros! Se você semi-cerrar os olhos, desfocar a imagem ou piscar, um homem raivoso deverá sbstituir a face da mulher e a face da esquerda se "acalmará".

    Esta ilusão impressionante, criada pelos Drs. Aude Oliva e Philippe G. Schyns, ilustra a capacidade do sistema visual de separar informações oriundas de diferentes canais de freqüências. Na imagem da direita, altas freqüências espaciais (AFE) representam uma mulher com uma expressão facial neutra, misturada com a informação, contida em baixas freqüências espaciais (BFE), relativa à face de um homem com raiva. Na esquerda, a face do homem com raiva é representada em detalhes finos enquanto a informação do rosto de mulher subjacente é feita apenas de traços desfocados ("blobs").

    As face ambíguas acima, denominadas "faces híbridas", estão publicadas na revista Cognition, 69, 243-265, 1999, Editora Elsevier.

    Veja mais no artigo de Schyns & Oliva, 1999

    janeiro 07, 2006

    Entrevista com o Descobridor do LSD, Albert Hoffman, que Completará 100 anos

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    O jornal The New York Times de hoje traz uma entrevista fascinante com o "pai do ácido", Albert Hoffman, que completará 100 anos na próxima quarta-feira.

    O trabalho de Hoffman com os alcalóides do ergot produziu várias drogas importantes, incluindo um composto ainda utilizado para prevenir hemorragias após o parto. mas foi o 25º produto que ele sintetizou, a dietilamida do ácido lisérgico, que teve o maior impacto. Quando ele a criou em 1938, a droga não demonstrou resultados farmacológicos significativos. Mas quando o seu trabalho com o ergot terminou, ele decidiu voltar a estudar o LSD-25, na esperança de que testes mais cuidadosos pudessem detectar os efeitos estimulantes sobre o aparelho circulatório que ele esperava que essa droga tivesse.

    Foi quando estava sintetizando a droga numa tarde de sexta-feira em abril de 1943 que ele experimentou, pela primeira vez, o estado alterado de consciência que hoje sabemos ser regularmente produzido pelo LSD. "Imediatamente, eu reconheci que passava por uma experiência que já tinha vivido na infância", disse ele. "Eu não sabia o que havia causado essa sensação, mas sabia que era importante".

    Quando retornou ao seu laboratório na segunda-feira, ele tentou identificar a fonte da sua experiência, acreditando inicialmente que fossem os vapores de um solvente semelhante ao clorofórmio que ele havia utilizado. A inalação dos vapores não produziu nenhum efeito, entretanto, e ele concluiu que de alguma maneira havia ingerido traços de LSD. "O LSD falou comigo", disse o Sr. Hoffman com um sorriso divertido, animado. "Ele veio até mim e disse, 'Você tem que me descobrir.' Ele me disse, 'Não me entregue ao farmacologista, ele não vai descobrir nada'."

    Link para a entrevista do The New York Times.

    Epilepsia-Diagnóstico e Tratamento

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    O número de Dezembro de 2005 da revista médica online Postgratuate Medicine traz uma série de artigos sobre o diagnóstico e tratamento da epilepsia.

    Os artigos podem ser acessados pela página-índice da revista online.

    janeiro 06, 2006

    Um Spray de Amor para os Medrosos

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    A análise do amor passou do abraço dos poetas aos braços da ciência. Um série recente de estudos revela algumas das áreas cerebrais e moléculas, como a oxitocina, envolvidas na capacidade de amar e se relacionar com os outros. Essa pesquisa cria um melhor entendimento de como o cérebro controla o amor e os relacionamentos, que são críticos para a sobrevivência da espécie. Além disso, o trabalho pode ajudar os pesquisadores a descobrirem maneiras de tratar o autismo, a ansiedade e as fobias.

    Há muito tempo que os cientistas têm ficado intrigados com a oxitocina, que desempenha um papel no comportamento social complexo. O hormônio é parte de um sistema cerebral que controla a formação de vínculos emocionais, e desempenha um papel na sexualidade, no parto e na amamentação.

    Agora, cientistas do NIH (National Institutes of Health), em Washington, e da Universidade Justus-Liebig, da Alemanha, descobriram que voluntários que tiveram as suas narinas borrifadas com um spray de oxitocina tinham menos respostas de medo quando viam imagens assustadoras; esse efeito não ocorria quando se borrifava um placebo. As respostas de medo dos voluntários eram medidas através de uma técnica muito sensível de neuro-imagem que revelava menor ativação de uma parte do cérebro conhecida como amígdala. Menor atividade na amígdala tem sido relacionada a maior sociabilidade e menos medo, escreveram os pesquisadores, cujo trabalho foi financiado pelo National Institute of Mental Health.

    Os cientistas dizem que a pesquisa sugere a possibilidade de utilizar esse hormônio para tratar distúrbios mentais severos caracterizados por ansiedade e medo excessivos.

    Clique aqui
    para mais detalhes no site da Society for Neuroscience (em inglês).

    janeiro 05, 2006

    Uma Explicação para as Distorções Perceptuais Induzidas pela Ketamina

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    A ketamina é uma droga anestésica para uso humano e veterinário. Entretanto, ela é também uma droga que é passível de abuso pela sua capacidade de produzir alucinações mais leves e de duração mais curta do que o LSD. Ela também produz distorções perceptuais, em particular experiências fora do corpo (out of body experiences). Diz a Wikipédia em português:

    Conhecido remédio para cavalo, vem sendo constantemente usado em raves, por conter efeitos psicotrópicos, que vão de um estado de leve embriaguez até à sensaçao de desprendimento da alma ao corpo. Esse estado extremo, é conhecido também como K-Hole.

    Num artigo publicado em Brain and Mind, Pereira e Johnson apresentam uma profunda investigação de como a ketamina produz esses estados. De acordo com esses autores, esse estudo também elucida alguns mecanismos dos estados normais de consciência.

    Abstract do trabalho :

    Towards an Explanation of the Genesis of Ketamine-Induced Perceptual Distortions


    Alfredo Pereira Jr. and Gene Johnson in Brain and Mind, Volume 4, Number 3

    Abstract The NMDA receptor (NMDAR) channel has been proposed to function as a coincidence-detection mechanism for afferent and reentrant signals, supporting conscious perception, learning, and memory formation. In this paper we discuss the genesis of distorted perceptual states induced by subanesthetic doses of ketamine, a well-known NMDA antagonist. NMDAR blockage has been suggested to perturb perceptual processing in sensory cortex, and also to decrease GABAergic inhibition in limbic areas (leading to an increase in dopamine excitability). We propose that perceptual distortions and hallucinations induced by ketamine blocking of NMDARs are generated by alternative signaling pathways, which include increase of excitability in frontal areas, and glutamate binding to AMPA in sensory cortex prompting Ca2+ entry through voltage-dependent calcium channels (VDCCs). This mechanism supports the thesis that glutamate binding to AMPA and NMDARs at sensory cortex mediates most normal perception, while binding to AMPA and activating VDCCs mediates some types of altered perceptual states. We suggest that Ca2+ metabolic activity in neurons at associative and sensory cortices is an important factor in the generation of both kinds of perceptual consciousness.

    janeiro 04, 2006

    Experiências Fora do Corpo (Out of Body Experiences): Reais ou Imaginárias?

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    De cada dez pessoas, uma teve uma experiência fora do corpo (out of body experience) em algum ponto de sua vida. Essa experiência é uma sensação de que o indivíduo deixa os limites do seu próprio corpo e flutua acima dele, podendo observá-lo de um ponto mais alto (próximo ao teto de uma sala, por exemplo). É fácil de entender que há poucos estudos científicos rigorosos sobre esse assunto, mas alguns pesquisadores estão interessados em verificar se a mente é capaz de viajar para fora do corpo.

    Em 2003, o Dr. Peter Fenwick, do Instituto de Psiquiatria de Londres, planejou um estudo muito interessante: colocar uma figura perto do teto de 25 salas de emergência em vários hospitais da Inglaterra. Os pacientes que voltassem de experiências de quase-morte (near-death experiences) seriam entrevistados para verificar se eles haviam visto a figura. Infelizmente, até o presente momento não tivemos notícia dos resultados desse estudo, nem sabemos se ele chegou a ser feito.

    O interesse nas experiências fora do corpo é a sua evidente relevância para a religião e a espiritualidade. Se a mente for capaz de sair do corpo, então a vida após a morte também seria possível.

    As explicações científicas para as out-of-body experiences tendem a ser mais prosaicas. Por exemplo, essas experiências poderiam resultar de altos níveis de estresse psicológico. Esse tipo de experiência também foi induzido por estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro.

    janeiro 03, 2006

    Síndromes Neurológicas Surpreendentes: III- A Síndrome da Mão Alienígena

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    Esta síndrome é geralmente observada com tumores cerebrais que invadem o corpo caloso ou após secções cirúrgicas do corpo caloso, realizadas para o tratamento de epilepsia refratária aos tratamentos medicamentosos.

    O paciente se queixa de que uma de suas mãos não obedece a sua vontade, parecendo ter uma mente própria: "Quando quero abrir a torneira de água quente com a mão direita, a esquerda vem e fecha a torneira".

    Brion e Jedynak criaram o termo em francês la main étrangère (mão estrangeira) para descrever os comportamentos de pacientes com tumores do corpo caloso, que incluíam falha de reconhecer a mão como própria ou a ausência de controle sobre os movimentos dessa mão durante tarefas manuais com objetivos determinados.

    Bogen introduziu o termo inglês alien hand syndrome, uma tradução da main étrangère de Brion e Jedynak.

    Della Sala e colegas propuseram o termo mão anárquica para enfatizar o fato de que na maioria das vezes o paciente reconhece que a mão é sua, mas que tem um comportamento bizarro...